Produção intertextual entre a música: “Pra não dizer que eu falei das flores”, de Geraldo Vandré e o poema: “Oração Latina”, de César Teixeira
Canto da Liberdade
Um tempo sem vozes e silêncio eu vivi.
Um tempo em que meus amigos perdi.
Aquela ferida teima em não cicatrizar
No punho, a rosa e a bandeira.
No peito, a liberdade como companheira.
Nem só de idéias vive meu sonho,
pois não se consegue esperar.
Vou soltar a voz, vou soltar meu grito
e a própria gente vai me acompanhar.
As nuvens sonham formas pelo ar.
Na luz de uma bela manhã,
pego em sua mão e sei que ainda posso cantar.
Nossa caminhada é longa e indecisa.
O medo e o chumbo não vão nos calar.
Seguiremos juntos lutando.
Nossas vozes não serão caladas.
A criança e o velho olhando o futuro.
No punho, a rosa e a bandeira.
No peito, a liberdade como companheira
Andreane da costa Alves
3° Termo de Letras - 2007
Profª Célia Firmino
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